SAMUEL
PHILL
“ O que você faria para salvar quem você ama? Para salvar meu melhor amigo eu faria qualquer coisa”
Capitulo 2 Acontecimentos
A
ambulância chegou. Pegaram o corpo do meu melhor amigo e o levaram para o
hospital.
Em vão porque ele já estava morto.
Eu estava
indo pra minha casa, precisava do conforto do abraço da minha mãe. Ela era a
única que podia me acalmar.
Na verdade
eu tinha que dar um ultimo abraço nela e dizer que a amava muito. Eu já sabia o
que tinha de fazer. Eu tinha que me matar. Era isso que tínhamos combinado no
pacto.
Cheguei em
casa e minha mãe estava varrendo.
— Oh meu Deus, o que aconteceu filho? — ela largou a
vassoura no chão e veio me abraçar — Porque você esta chorando?
— É o Greg mãe — eu disse em soluços.
— O que tem ele filho? Me fala.
— Ele-ele-ele morreu — quando falei a palavra morreu
chorei ainda mais.
— Meu Deus — foi a única coisa que ela conseguiu dizer.
— Mãe deixe eu subir pro meu quarto. Preciso pensar.
Eu te amo muito.
— Ok filho — ela disse me apertando em seu abraço —
Também te amo muito e você vai superar isso.
— Sei que vou — falei já sabendo o que iria fazer.
Cheguei no
quarto e sentei na cama. Precisava pensar como iria fazer aquilo. Como me
mataria. Tinha que ser indolor. Rápido.
Ate que
lembrei da faca que escondia embaixo colchão para o caso de ladrões.
Era a hora. Eu
tinha que fazer isso.
Coloquei a
faca no pescoço e comecei a apertar. Uma linha de sangue foi se abrindo.
Foi quando
algo aconteceu.
Um vento
extremamente forte bateu a janela com toda a força contra a parede, papeis que
estavam na minha escrivaninha voaram pelo quarto, mas apenas um parou virado
pra cima. Nele continha o endereço de Greg.
O que isso
queria dizer? Será o espírito de Greg querendo me dizer alguma coisa? Ou
simplesmente foi um vento que bateu minha janela? Não sei o que foi aquilo, só
sei que em honra ao nosso pacto eu teria que me matar naquele momento.
Coloquei a
faca em cima do corte, mas dessa vez faria rápido, dessa vez apenas com uma
puxada cortaria meu pescoço e me juntaria ao meu melhor amigo novamente onde
quer que ele estivesse.
Mas novamente
o sobrenatural me surpreendeu: a televisão ligou.
Ela ligou em
um canal que estava passando filme, um filme sobre vampiros.
Levantei e fui
desligar a TV. Ao me deitar a janela fechou e foi como se algo estivesse saído do
quarto.
Era o Greg ele
estava querendo me dizer alguma coisa. Eu tenho certeza que era ele. Não sei o que
ele queria me dizer, mas sei que não poderia morrer até descobrir.
Me deitei, não
para dormir — porque eu não conseguiria — mas sim para pensar e me preparar.
No próximo dia pela manhã seria o enterro do
meu melhor amigo.
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